A Universidade da Carolina do Norte desenvolveu o programa de intervenção TEACCH (Treatment and Education of Autistic and related Communication Handicapped Children) na década de 1970 para ajudar pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) a desenvolverem habilidades sociais, comunicativas e de independência. O programa TEACCH baseia-se em uma abordagem educacional e comportamental que tem como objetivo promover a autonomia das pessoas com TEA. Estratégias de ensino estruturado, comunicação visual e organização do ambiente são utilizadas para ajudar os indivíduos a compreenderem as tarefas e atividades que devem realizar, além de reduzir a ansiedade e aumentar a motivação. Portanto, o programa TEACCH é um exemplo importante de terapia para o TEA. De fato, a organização do ambiente também é fundamental no programa TEACCH
As estratégias do TEACCH incluem o uso de agendas visuais, organizadores de tarefas, rotinas estruturadas, ensino sistemático de habilidades sociais e comunicativas, treinamento de habilidades de vida diária, adaptação do ambiente físico e materiais de ensino personalizados para atender às necessidades individuais de cada pessoa com TEA.
O TEACCH tem sido amplamente utilizado em todo o mundo como uma abordagem eficaz para o tratamento e educação de pessoas com TEA.
É importante ressaltar que o TEACCH é apenas uma das abordagens de intervenção para pessoas com TEA e que cada indivíduo é único e pode responder de maneira diferente a diferentes estratégias de intervenção.
Embora não haja cura para o Autismo, de fato a terapia pode ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas com Autismo. Neste artigo, por isso vamos discutir três terapias para o Autismo, além disso a terapia comportamental, a terapia ocupacional e a terapia de fala.
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Terapia comportamental
A terapia comportamental é um tipo de terapia que se concentra em modificar comportamentos problemáticos e ajudar as pessoas a desenvolver habilidades sociais. Por isso uma abordagem comum na terapia comportamental é a análise do comportamento aplicada (ABA), por isso que envolve a identificação de comportamentos indesejados.
Um exemplo de técnica utilizada na ABA é o reforço positivo. Por exemplo, se uma criança com Autismo está aprendendo a falar, contudo a terapeuta pode elogiar e recompensar a criança sempre que ela disser uma palavra ou frase corretamente.
A terapia comportamental também pode incluir treinamento para habilidades sociais, como aprender a iniciar e manter conversas, fazer amigos e lidar com situações sociais desafiadoras.
Terapia ocupacional
A terapia ocupacional é uma terapia que se concentra em ajudar as pessoas a realizar atividades diárias de maneira mais independente. Para pessoas com Autismo, contudo a terapia ocupacional pode incluir o desenvolvimento de habilidades motoras finas, como amarrar sapatos e usar talheres, bem como habilidades motoras grossas, como pular e correr.
A terapia ocupacional também pode ajudar as pessoas com Autismo a desenvolver habilidades sensoriais, como a capacidade de tolerar certos tipos de toque e sons. Por exemplo, se uma pessoa com Autismo tem dificuldade em tolerar a sensação de roupas apertadas, contudo a terapia ocupacional pode incluir atividades que ajudem a pessoa a tolerar essa sensação gradualmente.
Outro aspecto importante da terapia ocupacional é o desenvolvimento de habilidades de vida diária, como fazer compras, cozinhar e limpar a casa. Essas habilidades podem ajudar as pessoas com Autismo a se tornarem mais independentes e a se prepararem para a vida adulta.
Referências
TEACCH é o Autism Society of North Carolina, que é uma organização sem fins lucrativos que oferece suporte e serviços para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias. A organização oferece programas baseados no TEACCH. O site da organização pode ser acessado em: https://www.autismsociety-nc.org/.
American Speech-Language-Hearing Association (ASHA). (2021). Autism spectrum disorder. Disponível em: https://www.asha.org/public/speech/disorders/Autism-Spectrum-Disorder/
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