Autismo e a obesidade
O autismo e a obesidade são duas condições que podem estar interligadas. Pessoas com autismo podem ter comportamentos alimentares restritivos, o que pode levar a uma dieta pobre em nutrientes essenciais e excesso de peso. Por outro lado, alguns medicamentos usados no tratamento do autismo podem aumentar o apetite e levar ao ganho de peso.
Além disso, as pessoas com autismo também podem ter dificuldade em participar de atividades físicas e esportivas, o que pode contribuir para um estilo de vida sedentário e obesidade.
É importante que os profissionais de saúde, por exemplo, considerem a obesidade como uma preocupação para as pessoas com autismo
e forneçam orientações nutricionais e suporte para a atividade física. Também é importante abordar os problemas de saúde mental que podem estar relacionados à obesidade, como ansiedade e depressão.
Um estilo de vida saudável e equilibrado pode ajudar as pessoas com autismo a gerenciar sua condição e melhorar sua qualidade de vida.
Isso pode incluir terapia ocupacional para melhorar as habilidades motoras finas e grossas, treinamento comportamental
para estabelecer hábitos alimentares saudáveis e atividades físicas adaptadas às necessidades individuais.
Autismo e a obesidade - medicamentos e outros fatores
Além do uso de medicamentos, o autismo em si pode contribuir para o ganho de peso em algumas pessoas devido a vários fatores, como:
Muitas pessoas com autismo podem ter preferências alimentares limitadas e restritas, o que pode levar a uma dieta pobre em nutrientes essenciais. Isso pode levar a uma tendência ao consumo de alimentos com alto teor calórico e à falta de variedade na dieta, o que pode levar ao ganho de peso.
Dificuldade em participar de atividades físicas: Além disso, algumas pessoas com autismo podem ter dificuldades em se envolver em atividades físicas e esportes. Como resultado, eles podem ter um estilo de vida sedentário e ganhar peso.
Alterações no processamento sensorial: Da mesma forma, algumas pessoas com autismo podem ter uma sensibilidade aumentada ou diminuída em relação a estímulos sensoriais, como o tato e o gosto. Consequentemente, eles podem ter uma tendência ao consumo de alimentos específicos com texturas e sabores específicos, que podem ser menos saudáveis.
Ansiedade e estresse: Além disso, pessoas com autismo podem experimentar níveis mais altos de ansiedade e estresse. Como resultado, eles podem comer em excesso como forma de lidar com essas emoções, o que pode levar ao ganho de peso.
Para evitar o ganho de peso, é importante que as pessoas com autismo tenham uma dieta balanceada e variada e se envolvam em atividades físicas adaptadas às suas necessidades individuais.
Além disso, é importante que as pessoas com autismo recebam apoio para lidar com a ansiedade e o estresse para evitar o consumo excessivo de alimentos como forma de lidar com essas emoções.
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Referência
"Obesity in Autism" (National Autistic Society): https://www.autism.org.uk/advice-and-guidance/topics/physical-health/obesity
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