Ajuda dos pais no autismo é tudo
Um novo estudo publicado na revista Pediatrics revelou que as crianças com autismo podem apresentar melhorias significativas após intervenção intensiva pelos pais, em vez de médicos.
A Dra. Catherine Lord, do Center for Autism and the Developing Brain, defende que incluir pais no tratamento ajuda a apoiar aprendizado dos filhos em atividades cotidianas.
Segundo a Dra. Amy Wetherby, diretora do Instituto de Autismo da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual da Flórida e principal autora do estudo, as descobertas são importantes porque esse tratamento é viável.
Ela destacou que é acessível e eficiente em termos de tempo dos médicos, sendo um modelo que qualquer sistema de intervenção precoce deve ser capaz de oferecer.
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Embora a maioria das crianças não seja diagnosticada com(TEA) até os 4 anos de idade, a Academia Americana de Pediatria deseja que todas as crianças sejam examinadas aos 18 e 24 meses de idade. No entanto, o diagnóstico precoce não é suficiente sem intervenção precoce.
Portanto, o estudo controlado randomizado de sete anos contou com famílias de 82 crianças com TEA com 18 meses de idade que foram designadas para uma das duas intervenções de nove meses.
Contudo, pesquisadores compararam os efeitos de ensinar pais em grupo uma vez por semana e individualmente em suas casas três vezes por semana por seis meses.
Por exemplo, as crianças de ambos os grupos melhoraram no uso de palavras e nos sintomas de autismo.
Os investigadores ensinaram as famílias a incluir seus filhos em atividades cotidianas.
Eles ensinaram os pais a levar seus filhos a lugares em suas comunidades, como playgrounds, mercearias e restaurantes.
Por exemplo, Dr. Wetherby enfatizou que se os pais puderem começar cedo, é mais provável que mudem a trajetória de aprendizado da criança pelo resto da vida.
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