A genetica influencia no autismo?

Embora sua causa exata ainda seja desconhecida, há evidências que sugerem que fatores genéticos desempenham um papel importante na sua etiologia.

Diversos estudos já identificaram genes que estão associados ao risco de desenvolver autismo. Alguns dos genes mais comumente relacionados ao autismo são os genes de sinapse, que são responsáveis ​​por permitir a comunicação entre as células nervosas do cérebro.

No entanto, é importante destacar que o autismo é um transtorno complexo e multifatorial, o que significa que outros fatores além da genética também podem influenciar seu desenvolvimento. Alguns exemplos incluem a exposição a substâncias químicas tóxicas, infecções durante a gravidez, problemas de saúde mental materna, dentre outros.

Além disso, não é possível afirmar que a presença de certos genes é suficiente para desenvolver autismo. Na verdade, muitas pessoas podem carregar esses genes sem nunca desenvolver o transtorno. Portanto, a interação entre fatores genéticos e ambientais pode ser crucial para determinar a probabilidade de uma pessoa desenvolver autismo.

Em resumo, a genética parece desempenhar um papel importante no desenvolvimento do autismo. No entanto, ainda há muito a ser descoberto sobre como esses genes. O conhecimento desses fatores pode levar a uma melhor compreensão e tratamento do autismo no futuro.

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Referência

A revista Annual Review of Clinical Psychology publicou em 2021 um artigo intitulado "Fatores de Risco Genéticos e Ambientais para o Autismo". Já a revista Neuropsychopharmacology publicou no mesmo ano um artigo de revisão chamado "Genética do Transtorno do Espectro Autista: Avanços Recentes e Direções Futuras".

Uma fonte de referência para o artigo é um estudo publicado na revista científica Nature Reviews Genetics em 2017, intitulado "Genetics of autism spectrum disorder: an update on progress in molecular and systems-level studies". O estudo revisa a literatura científica existente sobre o papel da genética no autismo, bem como as interações com outros fatores ambientais. O artigo pode ser encontrado no seguinte link: https://www.nature.com/articles/nrg.2017.38