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Autismo desaparece??

Autismo desaparece??

A pouco tempo o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas declarou que o autismo desaparece, então veja que dizem os especialistas…

A pesquisa foi realizada pela doutora Deborah Fein, da Universidade de Connecticut (nordeste), com 34 jovens de 18 a 21 anos, que tinham sido diagnosticados com autismo em idades muito retomas e que, com o passar do tempo, tinham uma vida completamente normal.

stes jovens não apresentavam mais problemas de expressão, comunicação, reconhecimento de rostos ou socialização, sintomas característicos do autismo.

A pesquisa, publicada na revista “Child Psychology and Psychiatry”, se concentrou em saber se o primeiro diagnóstico de autismo era suficientemente exato e se os sintomas efetivamente tinham desaparecido.

A resposta foi afirmativa nos dois casos, destacou o doutor Insel.

Os resultados deste estudo levam a crer que as dificuldades de socialização destas crianças eram mais brandas, embora tenham sofrido problemas de comunicação e movimentos repetitivos tão severos quanto os demais autistas.

Para a avaliação mental destes 34 indivíduos estudados, os pesquisadores usaram testes cognitivos e de observação comum, bem como questionários enviados aos pais.

Para participar do estudo, os jovens tinham que estar em cursos regulares na escola ou na universidade e não se beneficiar de nenhum serviço especial para autistas.

No entanto, a pesquisa não conseguiu determinar a proporção de crianças diagnosticadas com autismo que no futuro verão desaparecer os sintomas com o passar o tempo.

“Todas as crianças autistas são capazes de progredir com as terapias intensivas. Mas no estado atual dos nossos conhecimentos, a maioria não chega a fazer os sintomas desaparecer”, disse o doutor Fein, que espera que novas pesquisas ajudem a entender melhor os mecanismos desta doença

Essa materia foi realizada pela revista EXAME em 2013

A seguir matéria realizada pelo site https://cuidadospelavida.com.br/

O autismo é um transtorno que surge sempre na infância e se mantém durante toda a vida. Ele compromete significativamente a capacidade de interação social e comunicação do paciente, o que traz dificuldades em todas as fases da vida. Mesmo assim, um adulto autista pode levar uma vida independente, desde que inicie cedo o tratamento adequado e se mantenha assim sempre.

“Muitas crianças com diagnóstico de autismo podem ser independentes na vida adulta. Isso depende de alguns fatores, como idade do diagnóstico, intervenção precoce, qualidade das intervenções e o próprio perfil da criança (suas próprias habilidades). Não se fala em cura do autismo, mas em alta sim”, afirma a psicóloga Gisele Tridapalli.

Tratamento do autismo é para vida toda


O tratamento exige tempo para obter resultados satisfatórios, então por isso que é tão importante começá-lo o quanto antes, ainda na infância. “Muitos dos meus pacientes, após alguns anos de intervenção, têm alta, ou como falamos, ‘saem do Espectro’. A partir daí poderão ter vidas normais na idade adulta. Ter bons profissionais acompanhando a criança por algum tempo aumenta as chances da alta”, diz a profissional.

Caso o diagnóstico seja feito tardiamente, na adolescência ou já na vida adulta, ainda valerá a pena iniciar o tratamento, mas as dificuldades para se chegar à alta serão muito maiores. Neste cenário, os resultados tendem a ser menores, ou seja, o controle dos sintomas será alcançado mais lentamente do que se o procedimento tivesse sido iniciado na infância.  

Participação da família é fundamental para evolução da criança com autismo

família tem um papel fundamental no processo. Além de confiar nos profissionais e levar as crianças nas terapias, os entes queridos devem estimular a criança em casa, nos momentos possíveis, com a orientação dos profissionais. Isso faz toda a diferença. “Atendo crianças que a família somente leva na terapia, enquanto outras participam ativamente do tratamento, e a diferença é bastante evidente”, relata Gisele.

Gisele Wagenführ Tridapalli é psicóloga formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), especializada em Neuropsicologia e atua em Florianópolis (SC). CRP-SC: 12/03942 – giseletridapalli.com.br

É possivel sintomas de autismo leve diminuir com a idade?

21 respostas

É possivel sintomas de autismo leve diminuir com a idade?
Quando era mais novo eu os manifestava mais, mas quando fiquei mais velho não tenho mais nenhum desses sintomas.

Mauro Capelli

Psicólogo

São Paulo

Olá
Autismo é uma condição psicológica irreversível pois é genética.
Por outro lado, há casos em que o autismo foi desenvolvido, criado pelo cérebro e com tratamento, tempo, vivência pode sumir.
Se realmente tinha sintomas de autismo que não estão mais presente, então não era autismo “genético “ .

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