Um adolescente autista conseguiu superar as limitações e ainda ganhar um bom dinheiro por causa da enorme paixão que tem por abelhas.
Intimidade com as abelhas o jovem de 15 anos tem de sobra. E não é de hoje. Há quase uma década, Philip Shild é apicultor. Primeiro, ainda pequeno, ajudava o pai. Agora, lida com elas sozinho. E o mais impressionante: sem sair de casa. As colméias ficam no telhado, em cima de uma laje. Em plena cidade de Londres.
“A única coisa que me bota medo é a poluição. Muitos carros, muita fumaça, tudo isso pode acabar com as abelhas”, diz Philip. Ele não é o único apicultor urbano de Londres. Pelo menos duas mil casas na capital britânica também abrigam colméias. Os apicultores produzem, dentro da cidade, nada menos que 6 mil toneladas de mel por ano. Com tantos parques floridos, não é difícil imaginar de onde as abelhas retiram sua matéria-prima.
Philip chega a faturar o equivalente a R$17 mil por ano, com sua produção – geralmente revendida por minimercados do bairro de Hakney, na região nordeste de Londres. A família Shild notou que desde cedo Philip tinha interesse em insetos, plantas, animais silvestres. Era louco pela natureza. Mas nada se compara ao amor pelas abelhas, diz o pai. E o melhor de tudo é que a recíproca parece ser verdadeira também: as abelhas dificilmente o ferroam.
Desde que passou a criá-las e a se relacionar bem com elas, Philip, que é autista, passou a ter menos crises. O autismo é uma alteração cerebral que geralmente afeta a capacidade da pessoa se comunicar e se relacionar com os outros. Também pode provocar retardo mental que prejudica inclusive a fala. Philip não apresenta mais nenhum desses sintomas; as abelhas estão sendo um remédio pra lá de natural.
Fonte:
http://jornalhoje.globo.com
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