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Deslizes para escrever e ler pode ser dislexia

A dificuldade para ler ou escrever não implica que as outras habilidades não possam ser desenvolvidas dislexia Deslizes para escrever e ler pode ser dislexiaNa hora de fazer as lições de casa ou de aula, você confunde o “p” com o “b”? Ou troca o “d” pelo “t”? Às vezes, muda as letras no momento de um ditado? Se alguns desses deslizes ocorrem, não se preocupe. Isso pode ser dislexia. A pessoa que tem essa dificuldade recebe o nome de disléxica. Mas não é por isso que a vida não será levada normalmente. A dificuldade para ler ou escrever não implica que as outras habilidades não possam ser desenvolvidas. Pelo contrário. Existem grandes atores, cientistas, esportistas e escritores que possuíam a dificuldade. Tom Cruise é disléxico e tornou-se um dos atores mais famosos do mundo. Leonardo da Vinci, que pintou a Monalisa, também era e não deixou de ser um dos grandes gênios da humanidade. O inventor da lâmpada elétrica, Thomas Alva Edison, era disléxico e é considerado um dos maiores criadores de todos os tempos. No esporte, ninguém menos que o astro americano Magic Johnson possui essa dificuldade de leitura e escrita. Nem por isso deixou de ganhar vários títulos, entre eles a Olimpíada de Barcelona, em que fazia parte do Dream Team (Time dos Sonhos) de basquete. Albert Einstein, um dos mais famosos cientistas, apresentava a dislexia. Portanto, não se desespere. É uma dificuldade perfeitamente tratável. Quem confunde as letras na hora da leitura, pode enxergar a palavra invertida ou escrever uma letra ao contrário. Por exemplo, a palavra casaco pode virar “sacaco”. Com um pouco de ajuda e bastante exercício, a dificuldade pode diminuir ao longo do tempo. Uma dica é sempre recorrer ao dicionário quando se tem alguma dúvida de como escrever tal palavra. As ajudas dos pais, professores e coleguinhas de classe também são válidas. Não se esqueça: o disléxico apenas tem um jeito de aprender diferente das outras pessoas. Livro O livro Tenho Dislexia!, de Jennifer Moore-Mallinos, explica o que são esses desvios na hora de ler e escrever. É a história da menina Sara, que conta com a ajuda de alguns profissionais e, com bastante treino, conseguiu diminuir a dificuldade na escrita. Além disso, traz algumas atividades na parte final do livro como jogo de memória e dicionário de imagens. Vale lembrar que nem toda dificuldade de leitura e escrita pode ser considerada dislexia. “É um conjunto de fatores, como a mistura ou a falta de algumas letras. As maiores dificuldades são na escrita e na fala”, diz Elvira Cristina Martins Tassoni, pedagoga e professora da PUC-Campinas. E para tratar, é preciso um auxílio de uma equipe de profissionais. Por isso, não fique com vergonha de perguntar como se escreve ou fala alguma palavra. “Eles estão ao seu lado para ajudá-lo”, explica a psicóloga Carmen Sílvia Cerri Ventura. PONTO DE VISTA Nice Bulhões repórter da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC) ‘Meu apelido era Cebolinha’ Quando criança, o meu apelido era Cebolinha. Ninguém diagnosticou a dislexia, mas achavam que eu era preguiçosa: falava errado e trocava letras. Mas, nunca tive problema quanto a isso. Lia muito. E isso me ajudou bastante. Hoje, sou jornalista. Continuo a trocar letras quando escrevo e falo. Mas os meus erros diminuíram muito. Por isso, o legal é ler muito. Para quem não gosta, é só procurar por um assunto que interessa. E você vai descobrir que a leitura torna-se um hábito gostoso e prazeroso. E isso vale para quem não tem dislexia. Ler é um ótimo remédio. Fonte: Cosmo On Line

 
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