Lítio no diagnóstico de autismo
Estudo encontra um risco ligeiramente maior de diagnóstico de autismo em áreas com mais lítio na água potável, mas especialistas dizem que mais pesquisas são necessárias
Um novo estudo sugere que a exposição à água da torneira com altos níveis de lítio pode aumentar moderadamente o risco de transtorno do espectro do autismo em crianças nascidas de grávidas expostas.
No entanto, especialistas alertam que isso não mostra uma ligação direta entre os dois. O diagnóstico de autismo é mais comum, mas a pandemia interrompeu a detecção precoce.
Lítio no diagnóstico de autismo - Entenda
Cientistas não sabem a causa exata do autismo, mas têm procurado possíveis causas ambientais, como a genética.
O lítio é um metal alcalino presente em alimentos, águas subterrâneas, baterias, graxa, condicionadores de ar e usado em tratamentos médicos para transtorno bipolar e algumas doenças do sangue.
O estudo mediu a concentração de lítio em 151 sistemas públicos de abastecimento de água na Dinamarca, que serviam mais da metade da população do país.
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À medida que os níveis de lítio na água aumentavam, havia um aumento modesto do risco de diagnóstico de transtorno do espectro do autismo.
No entanto, os pesquisadores não sabiam quanta água as grávidas bebiam, e especialistas afirmam que mais estudos são necessários para verificar uma conexão semelhante em outros países.
O estudo associou níveis de lítio na água a um potencial risco de transtorno do espectro do autismo e também a benefícios para a saúde, como taxas mais baixas de hospitalização por distúrbios psiquiátricos e suicídio.
Sendo assim, essas descobertas têm implicações complexas no que diz respeito à política de saúde pública.
Contudo, os estudos darão continuidade exaustivamente.
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Referência
Referencia confiável no estudo, extraida do Portal CNN Saúde
