Remedios que causam obesidade no autista
Os medicamentos são frequentemente usados no tratamento do autismo para ajudar a controlar sintomas como ansiedade, agressão e hiperatividade. No entanto, alguns desses medicamentos podem ter um efeito colateral indesejado: o ganho de peso e obesidade.
Por exemplo, existem vários medicamentos que têm sido associados ao ganho de peso em pessoas com autismo. Um exemplo é a olanzapina, que é um antipsicótico usado para tratar comportamentos agressivos e explosivos em indivíduos com autismo. Outros medicamentos que podem levar ao ganho de peso incluem a risperidona e a quetiapina.
1 – Aristab (aripiprazol) é um medicamento antipsicótico atípico que é usado no tratamento de sintomas de transtornos psiquiátricos, incluindo esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno do espectro autista (TEA).
O aripiprazol funciona afetando a atividade de neurotransmissores no cérebro, incluindo a dopamina e a serotonina.
2 – Risperidona: Este é um medicamento antipsicótico que é frequentemente usado para tratar comportamentos agressivos e explosivos em indivíduos com autismo.
A risperidona pode ajudar a reduzir comportamentos disruptivos, mas pode ter efeitos colaterais como ganho de peso, sonolência e tremores.
3 – Guanfacina: Este é um medicamento usado para tratar sintomas de hiperatividade, impulsividade e déficit de atenção em pessoas com autismo. Ele atua no sistema nervoso central, reduzindo a atividade em certas áreas do cérebro. A guanfacina pode ajudar a melhorar a atenção e o comportamento, mas pode ter efeitos colaterais como sonolência, tontura e boca seca.
Além disso, muitos medicamentos usados para tratar sintomas do autismo podem afetar o metabolismo e o apetite. Por exemplo, a fluoxetina, um antidepressivo frequentemente prescrito para pessoas com autismo, pode reduzir o apetite, mas também pode levar à perda de peso.
Já a clonidina, que é usada para tratar a ansiedade e a hiperatividade em pessoas com autismo, pode afetar o metabolismo e causar ganho de peso.
O ganho de peso pode ser um problema significativo em pessoas com autismo, pois pode levar a problemas de saúde relacionados à obesidade, como diabetes, doenças cardíacas e pressão alta. Além disso, o ganho de peso pode afetar a autoestima e a qualidade de vida da pessoa com autismo.
Para reduzir o risco de ganho de peso associado a medicamentos, é importante que os profissionais de saúde que prescrevem os medicamentos avaliem o risco individual para cada paciente. Além disso, é fundamental monitorar regularmente o peso e a saúde metabólica de pessoas com autismo que estão em tratamento medicamentoso.
Em alguns casos por exemplo, pode ser possível ajustar a dose ou mudar para um medicamento alternativo que tenha menos efeitos colaterais relacionados ao ganho de peso. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e pode reagir de maneira diferente aos medicamentos.
Em resumo, alguns medicamentos usados no tratamento do autismo podem levar ao ganho de peso e obesidade. É essencial que os profissionais de saúde avaliem regularmente o peso e a saúde metabólica dos pacientes e considerem opções de tratamento alternativas, se necessário, para minimizar o risco de ganho de peso e seus efeitos colaterais prejudiciais.
A seguir nossa matéria sobre o Autismo e a obesidade. Clique aqui
National Institute of Mental Health e a Centers for Disease Control and Prevention.
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