Técnicas de questionamento cognitivo TEA

Técnicas de questionamento cognitivo

As técnicas de questionamento cognitivo são uma parte fundamental da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e podem ser adaptadas para indivíduos no espectro autista. Sendo assim, essas técnicas visam desafiar e reestruturar pensamentos automáticos disfuncionais, promovendo uma visão mais realista e adaptativa da realidade.

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Aqui estão algumas técnicas de questionamento cognitivo que podem ser aplicadas no contexto do autismo:

  1. Identificação de pensamentos automáticos: Ajude o indivíduo a identificar pensamentos automáticos negativos ou distorcidos que podem estar afetando sua emoção ou comportamento. Portanto, Isso pode ser feito por meio da observação dos sentimentos e reações do indivíduo em diferentes situações.
  2. Questionamento de evidências: Encoraje o indivíduo a questionar as evidências que sustentam seus pensamentos automáticos. Portanto, pergunte-lhes se há evidências concretas que apoiem suas crenças negativas e se há outras maneiras de interpretar a situação.
  3. Busca por evidências contrárias: Incentive o indivíduo a considerar evidências que contradigam seus pensamentos automáticos negativos. Sendo assim, Peça exemplos de momentos em que a crença negativa não se mostrou verdadeira ou situações em que a interpretação negativa não se justificou.
  4. Identificação de distorções cognitivas: Ajude o indivíduo a reconhecer as distorções cognitivas comuns, como generalização excessiva, pensamento dicotômico (tudo ou nada) e filtro mental. Por exemplo, explique como essas distorções podem distorcer a percepção da realidade e ofereça exemplos concretos.
  5. Desafio de pensamentos disfuncionais: Encoraje o indivíduo a desafiar seus pensamentos automáticos negativos. Peça-lhes para considerar outras interpretações possíveis da situação e avaliar a probabilidade de cada interpretação.
  6. Geração de alternativas: Ajude o indivíduo a gerar pensamentos alternativos mais adaptativos e realistas. Explore diferentes perspectivas e possibilidades, incentivando o indivíduo a considerar alternativas mais positivas e equilibradas.
  7. Avaliação das consequências: Pergunte ao indivíduo quais seriam as consequências de acreditar nos pensamentos automáticos negativos versus acreditar em pensamentos mais adaptativos. Isso pode ajudar a gerar motivação para a mudança cognitiva.
  8. Teste de realidade: Encoraje o indivíduo a testar a validade de seus pensamentos automáticos negativos por meio de experimentos comportamentais. Isso envolve a realização de ações que desafiam a crença negativa e a avaliação dos resultados.

Conclusão

Lembre-se de adaptar as técnicas de questionamento cognitivo de acordo com as habilidades e necessidades individuais do indivíduo no espectro autista. Além disso, é importante fornecer apoio e orientação durante o processo, garantindo que o ambiente seja seguro e encorajador para a exploração de pensamentos e crenças.

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